terça-feira, 14 de abril de 2015

Câncer de fígado

                  Câncer de fígado
Antes de iniciarmos o estudo sobre o câncer de fígado, devemos ter a noção de que quando falamos em câncer de fígado não nos referimos exclusivamente a um tipo de câncer de fígado em específico- grande parte da sociedade associa o câncer de fígado exclusivamente ao uso abusivo de álcool, algo que é mistificado pela comunidade científica, sendo que esse tipo de câncer pode ser desenvolvido de outras maneiras, como desenvolvimento do vírus da hepatite B e C, grãos e cereais mal armazenados e consumo de drogas terapêuticas que afetam o fígado.
Existem dois tipos de câncer de fígado- primário e secundário: os canceres de fígado primário são classificados como sendo aqueles que se desenvolvem diretamente no fígado, como por exemplo o hepatocarcinoma e a carcinoma hepatocelular. Os canceres de fígado secundário são aqueles que se desenvolvem em outros órgãos do corpo e acabam infectando o fígado.
O carcinoma hepatocelular é o tipo de câncer de fígado mais frequente( apresenta tumor maligno primário que ocorre em mais de 80% dos casos). Os maiores índices de casos de carcinoma hepatocelular são no sudeste da Ásia, Japão e África do sul, enquanto os Estados Unidos da América, norte da Europa e Grã-Bretanha possuem os menores índices de ocorrência deste tipo de câncer. Os homens possuem três vezes mais probabilidade de desenvolverem carcinoma hepatocelular do que as mulheres. Em geral o carcinoma hepatocelular atinge pessoas com idade entre 30 e 50 anos.
O câncer de fígado classificado como colangiocarcinoma é responsável por 5% dos casos da doença, atinge geralmente pessoas da Ásia e da África com idade entre 60 e 70 anos.O colangiocarcinoma infecciona as vias biliares do fígado.
Cerca de 50% dos pacientes com hepatocarcinoma apresentam cirrose hepática, associada ao uso abusivo de bebidas alcoólicas. O câncer de fígado manifestado através do hepatocarcinoma é o mais conhecido por grande parte da população brasileira, que acaba associando todos os canceres de fígado à cirrose hepática, algo que é mistificado por parte da comunidade científica, que associam a ocorrência de hepatocarcinoma também ao armazenamento errado de grãos e cereais, que podem ser infectados pelo fungo aspergillus flavus que produz a aflatoxina(substância cancerígena).
O índice de casos de hepatocarcinoma é equivalente ao número de mortalidades provocadas pela doença, por causa do curto prazo de vida que os pacientes que desenvolvem este tipo de câncer possuem, devido ao curto tempo que o tumor necessita para duplicar sua massa, agravado pela demora do descobrimento da doença  por parte da pessoa infectada.
As pessoas que são infectadas pelo hepatocarcinoma apresentam os seguintes sintomas: dores abdominais, anorexia, mal-estar e ascite, podendo apresentar alguns sintomas mais complexos dependendo do nível de estágio em que esteja o câncer.
Existem dois tipos de prevenção contra o hepatocarcinoma- primário e secundário: o primário consiste na interrupção da multiplicação do vírus da hepatite B, enquanto o secundário consiste na detecção do tumor antes que ele passe do primeiro para o segundo estágio.
A hepatite crônica que pode ser desenvolvida a partir do hepatocarcinoma tem fator etiológico predominante à infecção pelo vírus da hepatite B ou C. As hepatites B ou C são associadas por parte da comunidade científica como sendo a doença viral que se não tratada imediatamente provoca o desenvolvimento de câncer de fígado no paciente infectado.
O hepatocarcinoma deve ser tratado imediatamente no início de seu desenvolvimento, porque ele duplica sua massa em apenas 4 meses, passando para o segundo estágio que na maioria dos casos é fatal ao paciente infectado. O hepatocarcinoma pode ser detectado através da dosagem de alfafetoptoteína sírica, este exame possue exatidão de 90%.
As pessoas infectadas com o hepatocarcinoma devem fazer tratamento cirúrgico imediatamente após a descoberta da doença. O Brasil foi o primeiro país da América Latina a desenvolver a crioterapia ( destruição tumoral pelo frio) para tratar das pessoas com câncer de fígado.
Existem outros tipos de tratamentos complementares, como a radioterapia. Entretanto a radioterapia nos tumores hepáticos é limitada pela tolerância de parênquima hepática a radiação.


               www.saude.gov.br

                                               Iago de Sousa Reis- 3ºD
Postagem: Alex Santos Oliveira  3ºD

Um comentário:

  1. Achei muito interessante essa postagem sobre o câncer de fígado e acabei vendo que também um dos sintomas pode ser que alguns pacientes poderão evoluir com ruptura espontânea do tumor, caracterizada por dor súbita no hipocôndrio direito de forte intensidade, seguida de choque hipovolêmico por sangramento intra-abdominal.

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