Sobre o câncer de próstata... 

O câncer de próstata é o tumor mais frequente no homem, atrás apenas do tumor de pele. É o sexto  tipo mais comum do mundo, segundo o Instituto Nacional do Câncer.
A estimativa do INCA é de que, por ano, 69 mil novos casos sejam diagnosticados.
A recomendação é  que homens a partir de 50 anos façam os exames preventivos anualmente. Indivíduos com história familiar de câncer de próstata, da raça negra, sedentários e obesos devem iniciar a prevenção aos 45 anos.
Quando diagnosticado precocemente as chances de cura são de 90%.

Pesquisa: Maria Clara
Postagem : Cássia A. Dourado

Outubro Rosa      

                                               

O outubro rosa é um movimento internacional comemorado em todo o mundo, a cor rosa simboliza a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. A iniciativa foi mulheres simpatizantes com a causa do câncer de mama, que recebeu o apoio de uma empresa de cosméticos europeia que iluminaram de rosa o Obelisco do Ibirapuera. Foi onde o movimento começou, nos Estados Unidos, onde vários estados tinham ações isoladas referentes ao câncer de mama e ou mamografia no mês de outubro, posteriormente com a aprovação do Congresso Americano o mês de Outubro se tornou o mês nacional (americano) de prevenção do câncer de mama.
A história do Outubro Rosa remonta à última década do século 20, quando o laço cor-de-rosa, foi lançada pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990 e, desde então, promovida anualmente na cidade.
Em 1997, entidades das cidades de Yuba e Lodi nos Estados Unidos, começaram efetivamente a comemorar e fomentar ações voltadas a prevenção do câncer de mama, denominando como Outubro Rosa.  Todas as ações eram e são até hoje direcionadas a conscientização da prevenção pelo diagnóstico precoce. Para sensibilizar a população inicialmente as cidades se enfeitavam com os laços rosa, principalmente nos locais públicos, depois surgiram outras ações como corridas, desfile de modas com sobreviventes (de câncer de mama), partidas de boliche e etc.
A ação de iluminar de rosa monumentos, prédios públicos, pontes, teatros e etc. surgiu posteriormente, e não há uma informação oficial, de como, quando e onde foi efetuada a primeira iluminação. O importante é que foi uma forma prática para que o Outubro Rosa tivesse uma expansão cada vez mais abrangente para a população e que, principalmente, pudesse ser replicada em qualquer lugar, bastando apenas adequar a iluminação já existente.
A popularidade do Outubro Rosa alcançou o mundo de forma bonita, elegante e feminina, motivando e unindo diversos povos em  torno de tão nobre causa. Isso faz que a iluminação em rosa assuma importante papel, pois se tornou uma leitura visual, compreendida em qualquer lugar no mundo. A primeira iniciativa vista no Brasil em relação ao Outubro Rosa, foi a iluminação em rosa do monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista (mais conhecido como o Obelisco do Ibirapuera), situado em São Paulo-SP. No dia 02 de outubro de 2002 quando foi comemorado os 70 Anos do Encerramento da Revolução, o monumento ficou iluminado de rosa "num período efêmero" como relembra o secretário da Sociedade Veteranos de 32 Mmdc.,  o Coronel PM (reformado) Mário Fonseca Ventura.


http://outubrorosa.org.br/historia/


Pesquisa: Jailson Gomes da Rocha
Postagem: Cássia.A.Dourado

Novembro Azul               

                                           

O Novembro Azul é uma campanha de conscientização realizada por diversas entidades dirigida à sociedade e, em especial, aos homens, a respeito de doenças masculinas, com ênfase na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de próstata.
Apesar do apoio de várias entidades não governamentais, o movimento, em especial no seu aspecto relacionado ao câncer de próstata, é repudiado pelo Ministério da Saúde brasileiro e pelo Instituto Nacional do Câncer (INCa), devido à ausência de indicações científicas para a realização do rastreio.
O movimento surgiu na Austrália, em 2003, aproveitando as comemorações do Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, realizado 17 de novembro.
No Brasil, o Novembro Azul foi criado pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, com o objetivo de quebrar o preconceito masculino de ir ao médico e, quando necessário, fazer o exame de toque, e obteve ampla divulgação. Em 2014, o Instituto realizou 2.200 ações em todo o Brasil, com a iluminação de pontos turísticos (como Cristo Redentor, Congresso Nacional, Teatro Amazonas, Monumento às Bandeiras), adesão de celebridade, ativações em estádios de futebol, corridas de rua e autódromos, além de palestras informativas, intervenções em eventos populares e pedágios nas estradas.
Em vários países, isso é mais do que uma simples campanha de conscientização. Há reuniões entre os homens com o cultivo de bigodes, símbolo da campanha, onde são debatidas, além do câncer de próstata, outras doenças como depressão masculina, cultivo da saúde do homem, entre outros. Na verdade, novembro azul é mais tradicionalmente dedicado ao diabetes mellitus. Em 14 de Novembro, comemora-se o dia mundial do diabetes (a data foi instituída pela Federação Internacional de Diabetes - IDF e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde 1991, e conta com o reconhecimento e apoio da (EA GAMES), que em dezembro de 2006 assinou a carta uma Resolução reconhecendo o diabetes como uma doença crônica e de alto custo mundial), e no mundo inteiro, ações são desenvolvidas para que o diabetes seja mais divulgado, seus modos de prevenção, diagnóstico precoce e manejos. Em muitos locais do mundo, instituições são iluminadas de azul, caminhadas são propostas, ações em ruas movimentadas, etc.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Novembro_Azul

Pesquisa: Jonathas William
Postagem: Cássia A. Dourado

Novembro azul

Novembro azul é uma campanha brasileira lançada em 2012, que possui o objetivo de dar continuidade a campanha "Um toque de drible" lançada em 2008 na conscientização do câncer de próstata.

O que é o câncer de próstata?

É o resultado de uma multiplicação desordenada das células da próstata. Quando há presença de câncer, a glândula endurece. Na fase inicial, o câncer de próstata não tem sintomas. Em 95% dos casos, eles aparecem em estágio avançado.

Portanto, exames preventivos frequentes são fundamentais para que a doença não seja descoberta em estado avançado. Homens a partir dos 50 anos de idade (ou 45, se houver casos de câncer de próstata na família), devem procurar um urologista anualmente para realizar os exames preventivos.

Um desses exames é o toque retal. O exame é rápido e indica se a próstata apresenta algum tipo de alteração. Caso a alteração seja detectada, o médico pode solicitar outros exames para confirmar o diagnóstico, como o PSA (Antígeno Prostático Específico), o ultrassom transretal e a biópsia da glândula, que consiste na retirada de fragmentos da próstata para análise. Só então é feito o diagnóstico.

As causas do câncer de próstata

Ainda são desconhecidas. Embora normalmente apareça em homens com mais de 65 anos de idade, as chances de desenvolver a doença aumentam em até 50% se já houve algum caso de câncer de próstata na família, como pai ou irmão.

Outros fatores, como o estilo de vida, alimentação inadequada à base de gordura animal e pobre em frutas, legumes, verduras e grãos também podem interferir no surgimento da doença.

Lançamento da campanha Novembro Azul 2012

Em 2012, a campanha Novembro Azul foi criada e lançada no Brasil pelo Instituto Lado a Lado pela Vida e, já no primeiro ano, fez um grande movimento com a população e com os canais de comunicação. O foco da campanha foi, desde o início, oferecer informações de qualidade para que o homem mude hábitos e quebre paradigmas, como o medo que tem de ir ao urologista e se submeter ao exame de toque.

Durante o período da campanha, 200 mil pessoas foram alcançadas em diversas praças do Brasil. Nas ações presenciais, os locais escolhidos foram estratégicos para a população tirar dúvidas e conhecer mais sobre o câncer de próstata, assim como as formas de prevenção e tratamento.

Ações realizadas

Ação educativa realizada nas estradas do Brasil

No dia 17 de novembro, Dia Mundial do Combate ao Câncer de Próstata, foi realizada uma ação educativa nas estradas voltada aos caminhoneiros, através da distribuição de panfletos com informações sobre a doença.

Ação nos Estádios de Futebol do Morumbi e do Canindé (SP)

Em 18 de novembro, foi feita uma grande mobilização pela saúde do homem durante os jogos do Campeonato Brasileiro de Futebol:

Ação de Conscientização na Avenida Paulista

No Dia Nacional de Combate ao Câncer, 27/11, foi realizada uma importante ação de conscientização com o público na Avenida Paulista, em São Paulo. Foram distribuídos mais de 5 mil folhetos informativos sobre a doença, das 10 às 13h, fato que chamou a atenção de todos que passavam por lá.

Materiais de divulgação

Materiais customizados com as principais informações sobre o câncer de próstata, fatores de risco, prevenção e diagnóstico, além de perguntas e respostas e dados estatísticos sobre a doença, foram utilizados nas ações de rua e disponibilizados para download no portal de conteúdo do Instituto Lado a Lado pela Vida (www.ladoaladopelavida.org.br). O conteúdo foi trabalhado de forma didática e ilustrativa para maior alcance e entendimento.

A Campanha em números

200 mil pessoas impactadas nas ações presenciais

65.938 pessoas alcançadas por meio das mídias sociais

20 inserções de mídia espontânea

Retorno de mídia

A campanha “Novembro Azul” teve ampla repercussão na mídia nacional, com 20 matérias publicadas em importantes veículos de comunicação de diversos Estados brasileiros. Mesmo os Estados que não receberam ações presenciais se interessaram pelo assunto, como: Brasília, Alagoas e Maranhão. Entre os destaques, o programa Bom Dia São Paulo, veiculado pela Rede Globo de Televisão, realizou um link especial, com 2:22 minutos ao vivo, na ação realizada na Avenida Paulista. Na ocasião, foi realizada uma entrevista especial com o urologista Pedro Cortado sobre a importância da detecção precoce da doença, seus sintomas, tratamentos e exames necessários.

Disponível em : < http://www.novembroazul.com.br//novembro-azul/o-cancer-de-prostata/o-que-e.php > <http://www.novembroazul.com.br//novembro-azul/a-campanha/linha-do-tempo/2012.php >

Acesso: 04-11-2015    17:33

Postagem : Cássia Almeida Dourado

Outubro rosa 
  

Outubro Rosa é uma campanha de conscientização que tem como objetivo principal alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Esta campanha acontece com mais intensidade no mês de outubro e tem como símbolo o laço cor de rosa.

Desde 2010, o INCA participa do movimento, promovendo espaços de discussão sobre câncer de mama, divulgando e disponibilizando seus materiais informativos, tanto para profissionais de saúde quanto para a sociedade.

O câncer de mama

O câncer de mama é uma doença resultante da multiplicação de células anormais da mama, que forma um tumor. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns se desenvolvem rapidamente, outros não.

Tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma, o câncer de mama responde por cerca de 25% dos casos novos a cada ano.
Em 2015, para o Brasil, são esperados 57.120 casos novos de câncer de mama. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, esse tipo de câncer é o mais frequente nas mulheres das regiões Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Nordeste. Na região Norte, é o segundo mais incidente.

Existe tratamento para câncer de mama, e o Ministério da Saúde oferece atendimento por meio do Sistema Único de Saúde, o SUS.

Localização primária	casos novos	%		Localização primária	casos novos	%
Próstata	68.800	22,8%		Mama Feminina	57.120	20,8%
Traqueia, Brônquio e Pulmão	16.400	5,4%		Cólon e Reto	17.530	6,4%
Cólon e Reto	15.070	5,0%		Colo do Útero	15.590	5,7%
Estômago	12.870	4,3%		Traqueia, Brônquio e Pulmão	10.930	4,0%
Cavidade Oral	11.280	3,7%		Glândula Tireoide	8.050	2,9%
Esôfago	8.010	2,6%		Estômago	7.520	2,7%
Laringe	6.870	2,3%		Corpo do Útero	5.900	2,2%
Bexiga	6.750	2,2%		Ovário	5.680	2,1%
Leucemias	5.050	1,7%		Linfoma não Hodgkin	4.850	1,8%
Sistema Nervoso Central	4.960	1,6%		Leucemias	4.320	1,6%

* Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10
Estimativa 2014: Incidência de Câncer no Brasil / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva

Campanha Outubro Rosa 2015

Em 2015, a campanha do INCA no Outubro Rosa tem como objetivo fortalecer as recomendações para o diagnóstico precoce e rastreamento de câncer de mama indicadas pelo Ministério da Saúde, desmistificando crenças em relação à doença e às formas de redução de risco e de detecção precoce.

Espera-se ampliar a compreensão sobre os desafios no controle do câncer de mama. Esse controle não depende apenas da realização da mamografia, mas também do acesso ao diagnóstico e ao tratamento com qualidade e no tempo oportuno. Ressalta-se ainda a necessidade de se realizar ações ao longo de todo o ano e não apenas no mês de outubro.

Os eixos da campanha são:

• Divulgar informações gerais sobre câncer de mama.
• Promover o conhecimento e estimular a postura de atenção das mulheres em relação às suas mamas e à necessidade de investigação oportuna das alterações suspeitas (Estratégia de Conscientização).
• Informar sobre as recomendações nacionais para o rastreamento e os benefícios e os riscos da mamografia de rotina, possibilitando que a mulher tenha mais segurança para decidir sobre a realização do exame.

 

Pesquisa dísponível em: < http://www.inca.gov.br/wcm/outubro-rosa/2015/movimento-outubro-rosa.asp >   < http://www.inca.gov.br/wcm/outubro-rosa/2015/cancer-de-mama.asp  >  

Acesso: 04-11-2015     16:46

Postagem: Cássia Almeida Dourado

Artigo.

              Indígenas excluindo a  exclusão 

Palavras-chave 

• Índio 
• Indígena 
• Funai 
• Inclusão 
• Cultura 
• Yanonami. 

Introdução. 

O ser humano historicamente tem a característica da dominação, um exemplo claro disto foi a chegada dos colonizadores na américa, os quais exterminaram raças inteiras de povos que já habitavam nestas terras. Os europeus não consideraram o fato das sociedades nativas serem evoluídas pois não seguiam seus padrões e estilos de vida, dando início a um histórico de preconceito com os povos indígenas.  

Índios, verdadeiros brasileiros. 

Quando os portugueses chegaram a América do Sul no ano 1500 já habitavam  milhões de indígenas divididos em diversas nações espalhados pela região que atualmente é o Brasil. Na visão eurocêntrica predominante naquele período, o homem branco europeu  conceituava sua etnia superior as demais raças. 

Segundo Anderson Yankee1 “A desgraça dos índios no Brasil foi, definitivamente, a chegada dos portugueses.”  Analisando o contexto histórico essa afirmação torna-se verídica em algum momento. 

Os portugueses exploraram a terra e a natureza dizimando raças inteiras de nativos sob a alegação de que eram povos selvagens e que para conquistar as terras da qual teriam o suposto direito divino deveriam dominar os que aqui estavam. 

Em 1910, séculos depois da colonização, foi criado o Serviço de Proteção ao Índio que era  um órgão subordinado ao ministério da agricultura, na tentativa de demonstrar que guarda  dos nossos povos indígenas era dever do Estado . O SPI seria a primeira instituição do governo que tinha a responsabilidade de “cuidar” da relação entre os índios, os não índios e o poder estatal.  Devido ao  descaso observado, o governo militar decidiu-se pela  criação de  outro órgão. De acordo com a Lei Nº 5.371, de 5 Dezembro de  1967,  criou-se a Fundação Nacional do Índio popularmente conhecida pela sua sigla, Funai.  

A despreocupação e a política  assimilacionista manteve a posição do Estado de proteger seus interesses deixando de lado os convenientes aos nativos brasileiros. 

Somente com a constituição de 1988, o extraordinário aconteceu, passou-se a prever direitos para indígenas como o artigo 2312.  

Os indígenas não deveriam mais ter que se incorporar a sociedade, cultura e vida urbana, agora a sociedade brasileira deveria entender e proteger os valores destes povos. Sendo como marco para a reformulação dos papéis da Funai, que agora agiria na tentativa de amenizar os impactos causados pelos colonizadores e preservar os povos de raízes e tribos indígenas que ainda permaneciam vivas. 

As ações da Funai devem ser voltadas para o bem estar da população nativa, que busquem a proteção, saúde e educação do povo indígenas,  divulgação das suas culturas, além da realização de pesquisas para recolha de dados estatísticos sobre esta parte da  população no Brasil.  

Cabe a Fundação Nacional do Índio juntamente com o ministério da justiça garantir o desenvolvimento sustentável da vida do indígena  garantindo seus direitos  a preservação da terra que habitam e  direito de cidadania. 

Dados da Funai apontam um crescimento significativo da população indígena do fim da década de 80 para os anos 2010, contrariando o relevante declínio anterior dos anos 1500 a 1957.  

Segundo Santos luciano3 ( Capitulo 2.11   página 77)  [...] Provavelmente uma das causas da ascensão das organizações indígenas no Brasil tenha sido a necessidade de se praticar uma reação à política de emancipação dos índios, que o governo tentou efetivar no final dos anos 1970. Outra causa, sem dúvida, foi a proliferação de organizações não-governamentais pró-indígenas, responsáveis inicialmente pelo incentivo dado a reação indígena[...]  

Foram constatadas 274 línguas indígenas, sendo que 17,5% desta população  não fala português ou uma variação da língua. 

Yanomamis. Quem são eles? 

Imagem dísponível em: Google imagens4 

Uma tribo que vem obtendo destaque são os Yanomami opondo-se a ideia popular de que os indíos estão condenados a extinção. Uma das tribos que mais cresce atualmente, os Yanomami contam com cerca de 32.000 índios destribuibuídos pelo território.  

"Com mais de 9,6 milhões de hectares, o território Yanomami no Brasil é o dobro do tamanho da Suíça. Na Venezuela, os Yanomami vivem na Reserva da Biosfera Alto Orinoco-Casiquiare, de 8,2 milhões de hectares. Juntas, essas regiões formam o maior território indígena coberto por floresta em todo o mundo."  Apontam pesquisas do site Survival  

Os Yanomami representam uma pequena família linguística  formada por 04 línguas próximas : língua Sonamo (Roraima ocidental), língua Yanomami (yanomami/oriental e Xamatari ocidental),  língua Linam ( Mucajaí) , língua Ajarami (afluente do rio branco).  

Yanomami é uma das poucas tribos que afasta o meio  urbano,  mantem isolamento total de tecnologias modernas, preservam sua cultura e mantem intactos os costumes antigos, porém há uma tentativa acentuada de aumentar o contato com pessoas não indígenas. Atualmente professores Yanomami estão sendo formados e alguns outros treinados por agentes de saúde com o intuito de auxiliar futuramente sua aldeia.  

Ainda não há relatos absolutos de como é a integração dos Yanomami nas cidades, porém pode se supor que como em outras tribos indígenas, os mesmos enfrentam barreiras nesse processo de adaptação ao meio urbano, como preconceito, a descriminação e o choque de realidades. 

Os Yanomami da parte venezuelana criaram o Honorami, que é uma organização originada em 2011 para proteger seus direitos. 

Sociedade indígena vista pelo capitalismo e pela sociedade urbana. 

Na visão capitalista, sociedade indígenas são socialistas. O que é uma forma errônea de se pensar já que em grupos indígenas não se tem essa noção por parte deles desta forma de organização como nos a entendemos, eles fazem por instinto natural, já que é a única forma que tiveram contanto em sua gerações passadas. 

Presenciamos notórios episódios de brigas judiciais, principalmente por domínio de terras. No Brasil empresas querem a posse de terras em áreas que são consideradas por indígenas como sendo deles. Somando 1.084.049,0000 hectares, existem 6 áreas interditadas aguardando decisão judicial, de acordo com dados da Funai. A lentidão nos processos de decisão deve-se aos interesses econômicos envolvidos e os argumentos de ambas as partes terem igual peso. 

Na sociedade antiga via-se os indígenas como povos obsoletos de cultura selvagem e ultrapassada, entretanto esse pensamento vem diminuindo quase se extinguindo. 

Acompanhando dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística( IBGE) nota-se que cada vez mais pessoas se identificam como tendo alguma origem indígena, isso deve-se a valorização do brasileiro pela suas raízes e o reconhecimento de que a cultura brasileira não é homogênea e sim heterogênea, formada por influências européias, asiáticas, africanas e por último mais não menos importante as indígenas.                               Cultura indígena , arte e moda, ponte de inclusão .  

Antes mesmo da visão contemporânea que temos da cultura indígena houve tentativas de assimilarem parte das culturas nativas, como na literatura das gerações literárias indianistas. Rituais indígenas, histórias típicas contadas pelos povos das florestas viraram livros como por exemplo, Iracema, O guarani e Macunaíma. 

Percebe-se até nos quadrinhos infantis, sendo o mais famoso a se destacar  o do cartunista Maurício de Sousa, com o seus consagrados personagens  da Turma do Papa-Capim. 

Além de documentários produziu-se e ainda se produzem obras cinematográficas sobre a cultura indígena não deixando de mencionar os filmes "Tainá-Uma aventura na Amazônia", "Uirá, um índio em busca de Deus", "Terra dos índios" e " Índia, a filha do sol".            A apresentadora Eliana gravou a música " Curumim Ei, Ei" e a cantora e também apresentadora Xuxa Meneghel lançou a canção " Vamos brincar de índio" melodias que marcaram geração e incentivaram as crianças da época a  aprenderem ludicamente sobre os índios e terem contato com essa cultura. 

A moda indígena ganha destaque e está em presente expansão. Pulseiras de cascas maleáveis, chapéus feitos de palha, colares de sementes e pedras, anéis de guariroba e babaçu, brincos de folha, vem ganhando destaque entre o vestuário dos jovens. 

As pinturas características dos indígenas, são utilizadas em estampas de vestuários, em tatuagens e em pinturas diversas. 

Produz-se artesanato semelhante ao de indígenas, até mesmo as próprias tribos comercializam vasos e artefatos que podem ser utilizados como artigos decorativos     

Imagem dísponível em: Extra_g1.com 5 

Conclusão 

Com tantas portas abertas a integração do índio e a preservação da cultura indígena torna-se mais fácil, frequentemente este público vem sendo alvo de políticas de  preservação e seus hábitos e costumes divulgados, o que disponibiliza à sociedade urbana o conhecimento, a identificação e simpatia por estes povos e seus costumes proporcionando assim a inclusão levando a cabo o fim  da exclusão, anexando finalmente toda cultura indígena presente no Brasil com a cultura oficial Brasileira.   

Bibliografia 

  

A chegada dos portugueses ao Brasil: Como foi a relação com os índios.  Disponível em:   

https://andersonyankee.wordpress.com/2013/04/23/a-chegada-dos-portugueses-ao-brasil-como-foi-a-relacao-com-os-indios/ .         Acesso em:  13 de set    2015 

   

Povos indígenas e frágil relação com o Estado  Disponível em: http://www.ceert.org.br/noticias/2377/povos-indigenas-e-a-fragil-relacao-com-o-estado          Acesso em:  13 de set    2015 

  A Fundação Nacional do Índio (Funai)            Disponível em: 

http://pib.socioambiental.org/pt/c/politicas-indigenistas/orgao-indigenista-oficial/funai 

   Acesso em:  13 de set    2015 

Os Índios em face a constituição federal/88.           Disponível em: 

http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/1602/Os-indios-em-face-a-Constituicao-Federal-88 

   Acesso em:  13 de set    2015 

 dos SANTOS LUCIANO, Gersem  O ìndio brasileiro: o que você prescisa saber sobre povos indígenas no Brasil de hoje    Brasília:   novembro de 2006 

Os Yanonami        Disponível em :  http://www.survivalinternational.org/povos/yanomami        Acesso em:  13 de set    2015 

Postagem: Cássia Almeida Dourado

Autoria: 3ºD